Não adianta fugir dos velhos fantasmas. Eles sempre nos assombram. Costumava pensar que ao seu lado me tornaria tudo aquilo que eu estava destinada a ser. Mas percebi que você me roubava todas as pretensões de ser alguma coisa. Descobri que precisava ter meus próprios sonhos, meu próprio caminho, precisava encontrar o equilíbrio que faltava. Porém, havia um problema, eu não sabia quem eu era, nem quais eram os meus gostos, muito menos do que precisava. Só sabia que queria diferença em cada célula do meu ser. Então, tive que começar do zero, numa cidade estranha, com pessoas estranhas de gostos estranhos. Por muito tempo pensei que tudo que eu tinha era o que você me dava, mas percebi, não tão tarde, que você tentava me esconder na sua caverninha... Tentado me isolar do mundo ou talvez me proteger de uma forma não convencional. Não te culpo pelas noites mal dormidas, muito menos pelos sonhos e amigos perdidos. Talvez, naquele momento, fosse a coisa certa para mim. No entanto, hoje, não é a coisa certa para nenhum de nós dois. Nossos sentimentos nos confunde, brincam com a nossa razão de forma inconsequente. Espero que o tempo me traga alguém que eu possa amar tão quanto eu te amei.
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Des-mascara-lização.
Ela levantou do chão e prometeu a si mesma que nunca mais deixaria que a despedaçassem daquele jeito. E seguiu em frente, com a cabeça erguida, passo após passo, erro após erro, plano após plano. De inicio estava só, trancada, fechada por fora, mas depois ela se abriu, se arregassou para a vida, para o mundo, para si. Ela se conheceu pela primeira vez e gostou de saber quem era. Uma garota cheia de defeitos, que ama, chora, aprende, erra, sonha. Uma garota como todas as outras que quer ser feliz.
Quanto mede o seu sofrimento?
"Eu não preciso de palavras pra explicar o sofrimento e não preciso de lágrimas para mostrá-lo a ninguém." Essa é uma das imagens mais tristes que já vi. Quanto mede o seu sofrimento? Será que ele custa o preço da sua vida? Acho que não. Diariamente, reclamamos da vida e dos nossos problemas. Mas, só sabemos realmente o peso do sofrimento, quando partilhamos a dor alheia. Do que adianta dar com uma mão e roubar com outras duas? O importante é seguir acreditando, que além de toda essa dor ainda existe esperança. A diferença começa em nós.
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