Pesava de tempos em tempos meu coração e distribuía dia-após-dia pequenos grãos de sofrimento na minha alma. Tentava enganar-me, dizendo que não amava ninguém. Mas, no fundo, bem lá no fundo, eu compreendia que amava demais... Demais para o meu próprio bem. Chega um momento em que realmente somos forçados a dar um "chega pra lá" em nós mesmos. A realidade acorda todos os nossos neurônios e a cabeça percorre a memória e a memória nos faz a cabeça. Para ser sincera, acho até mesmo que perdemos a cabeça, literalmente. É uma conspiração corporal e quando menos percebermos seremos reféns da vontade, nossa vontade.

Comentários

B. disse…
E não tem coisa pior que isso, principalmente quando está ligado à paixão...argghh...me dá arrepios...mas de certa forma, somos reféns eternos porque se não fosse pra ser assim só aconteceria uma vez.

Postagens mais visitadas deste blog

Ser... Humano, talvez.

43 coisas que eu não sabia

Sempre em frente