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Mostrando postagens de junho, 2012

Destino?

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Às vezes...

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Não é sempre. Mas algumas vezes bate um vazio dentro de nós e é daquele tipo "fundo sem chão": profundo, sem fim, sustento ou base. Então é isso? Esse é o fim? Às vezes tudo parece extremamente complicado à nossa vista. Gritamos sem que ninguém ouça nossa voz. É como naqueles pesadelos em que você sabe que está sonhando mas não consegue acordar, ou em que você tenta gritar por "socorro" mas nada sai da sua garganta além do silêncio. Não me peça para explicar esses fenômenos recorrentes da nossa alma. Sei muito pouco, ou quase nada. Mas, o que de fato sei é que quando isso acontece só há uma vontade: fechar a porta do quarto, escutar músicas para lá de Bagdá (de tão depressivas) e brigar, algumas vezes, ou simplesmente calar a boca, o coração e a mente.

Perfect.

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Universo feminino

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Às vezes é preciso aprender a perder, a ouvir e não responder, a falar sem nada dizer, a esconder o que mais queremos mostrar, a dar sem receber, sem cobrar, sem reclamar. Às vezes é preciso respirar fundo e esperar que o tempo nos indique o momento certo para falar e então alinhar as ideias, usar a cabeça e esquecer o coração, dizer tudo o que se tem para dizer, não ter medo de dizer não, não esquecer nenhuma ideia, nenhum pormenor, deixar tudo bem claro em cima da mesa para que não restem dúvidas e não duvidar nunca daquilo que estamos a dizer. E mesmo que a voz trema por dentro, há que fazê-la sair firme e serena, e mesmo que se ouça o coração bater desordenadamente fora do peito é preciso domá-lo, acalmá-lo, ordenar-lhe que bata mais devagar e faça menos alarido, e esperar, esperar que ele obedeça, que se esqueça, apagar-lhe a memória, o desejo, a saudade, a vontade. Às vezes é preciso partir antes do tempo, dizer aquilo que se teme dizer, arrumar a casa e a cabeça, limp