Retalho humano

Hoje eu acordei pensando em amizade. Sabe, daquelas que você leva para toda esquina para todo galho. Acordei às 6:30 da manhã com uma baita ressaca de arrependimento. Só não lembro-me, ou de fato talvez não exista, nenhuma causa que me faça sentir remorso. Andei pesando meus sentimentos, palavras e atitudes nos últimos meses, não dá para afirmar que consegui o equilíbrio no conjunto de toda essa bagunça, mas vi que decaindo, levantando e tropeçando fui seguindo minha vida sem me preocupar em saber o peso de certas coisas. Às vezes, a vida não nos exige nada mais (ou menos) que omissões. Temos que nos abster de certos sentimentos ou pensamentos, viver sei lá, em um mundinho paralelo só nosso (sem esquecer de levar os amigos também). Vivemos com um medo desesperado de pensar que as pessoas sabem o que pensamos. Só erramos em uma coisa, em achar que elas sabem o que pensamos apenas pelo saber e não por pensarem o mesmo. A barreira que separa os homens é a mesma que os tornam iguais. Unidos pela desgraça, será?

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