Sempre ao seu lado

Hachiko era um Akita que pertencia a um professor universitário, chamado Eizaburo Ueno, que morava em um subúrbio de Tokyo, perto da estação de Shibuya. Todas as manhãs Hachiko acompanhava seu dono no percurso de casa à estação de trem, voltando no final da tarde para acompanhá-lo na volta para a casa.
No dia 21 de maio de 1925, Hachiko, que tinha tinha apenas um ano e meio, estava na estação como de costume esperando seu dono chegar no trem das 16 horas. Porém, naquele dia o Professor Ueno não voltou, porque tinha sorfrido um derrame fatal na Universidade.
Após a morte do Professor, seus parentes e amigos passaram a cuidar do cão, mas Hachiko continuava indo todos os dias à estação de Shibuya para esperar seu dono voltar do trabalho. Muitos anos se passaram e mesmo com dificuldades para andar em decorrência de problemas de saúde, Hachiko mantinha sua rotina diária à estação. Sua vigília durou até o dia 7 de Março de 1934, quando já com 11 anos e 4 meses foi encontrado morto no mesmo lugar onde esperou pelo seu dono por tantos anos. A memória de Hachiko foi imortalizada em uma pequena estátua de bronze colocada na estação de Shibuya, local onde ele morreu.
A história original de Hachiko foi contada em um filme japonês de 1987, chamado Hachiko monogatari. A versão americana (Hachiko: a dog’s story), com Richard Gere, transpôs o drama para Rhode Island. "Chorei como um bebê" ao ler o roteiro, disse Gere. "Não tinha certeza se era só uma reação sensível que estava tendo naquele dia, então li de novo uns dias depois e reagi da mesma forma. Esta é uma história de amor, que não tem nada a ver com gênero ou espécie."
P.S: Também chorei muito. E o filme me surpreendeu, pensei que nenhum outro conseguiria ultrapassar "Marley e eu". Mas, pelo visto me enganei. Recomendo!

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