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Mostrando postagens de agosto, 2015

Coração.

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Coração atento, incoerente, que cala, consente, grita, espera. Coração ansioso, que deseja o fim da história, mas acredita na continuidade dos sonhos, na esperança do recomeço, na possibilidade de novas aventuras. Coração medonho, que se divide em opostos, reparte pensamentos e planos, semeia o descontentamento pelo "normal" e anseia o inalcançável, o desejo constante pelo "mais". Que essa inquietude possa me levar para além das limitações do meu "eu", que os sonhos sejam alimento e a esperança, calma. Que o medo seja um visitante fugaz, todavia que a coragem fixe residência em cada parte de mim.  

Querer sem querer

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Ah, não vem de conversa mole outra vez. De mole eu só quero a vida. "É porque você é linda." Ser linda com base no olhar, no sorriso, no jeito, nos trejeitos... Olha, me polpe! Eu de pronto não quero elogios, nem palavras, me canso delas rápido. Na verdade, não quero nada! Bem, não "nada" de um todo. É bom ser adulada, mas eu realmente não preciso de ninguém entrando na minha vida e mexendo comigo e depois agindo de um modo estranho. Não quero complicação, nem expectativas. Afinal, não há nada pior do que expectativas frustradas! A dor do ego, essa é poderosa. Por mais que eu queira alguém pra amar, alguém que goste de fazer cafuné e de conversar, eu também quero viver aquilo que acredito, eu quero permanecer fiel as minhas crenças e não ter que abrir mão por alguém que não está ali pra me apoiar. Eu quero um amor que traga paz, não um amor que me angustie, que me faça querer fugir ou que provoque desconfiança. Eu quero a certeza de que cheguei em casa, eu quero

Vitrine

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Sonho com você de olhos bem abertos e de coração fechado. Acho que é medo de me apaixonar. Medo de não ter mais controle sobre a minha vida e ser deixada a sua total mercê.  Penso nas diferentes formas que você me faria bem. No beijo pacífico e no toque sutil que me daria naquelas noites geladas. O seu abraço seria meu cobertor e as tuas palavras minha música favorita, ou melhor, as minhas, já que eu não paro de falar nunca. É por esse motivo que eu te escolheria, por ser tão altruísta nas palavras, por me deixar desabafar o coração e me fazer confortável em fazê-lo pra você, embora eu não seja clara em nenhuma dessas vezes. Olho pra o espaço vazio do tempo, as paredes desbotadas, a iluminação já gasta e a expectativa na vitrine, cheia de poeira.